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Machu Picchu, mistérios, segredos, curiosidades de um dos lugares mais famosos do planeta

Machu Picchu é uma cidadela inca que fica no alto da Cordilheira dos Andes no Peru, acima do vale do rio Urubamba. Construída no século XV e posteriormente abandonada, ela é conhecida pelas sofisticadas muralhas de pedra contínuas, cujos imensos blocos foram unidos sem o uso de argamassa, pelas construções intrigantes que levam em conta o alinhamento dos astros e pelas vistas panorâmicas. A antiga utilidade dessas construções segue sendo um mistério.

Machu Picchu, o destino ideal para os amantes de viagens de aventura: um olhar sobre sua história, os mitos e lendas que o envolvem em mistério.
É fácil entender qual é a melhor época para ir ao Peru, entre junho e outubro. A área ao sul em que o complexo está localizado é a mais frequentada pelos turistas, pois é nessas partes que você pode ver as principais atrações e por isso a melhor época para visitar é sem dúvida durante o inverno austral.
De fato, no espetacular Machu Picchu o clima é mais seco do que nos meses de dezembro e março, nos quais as chuvas contínuas podem causar enormes transtornos para as excursões.
Neste período, apesar das temperaturas atingirem os 20° durante o dia, a amplitude térmica é muito elevada e as noites são bastante frias, com temperaturas muito baixas que podem até descer até aos 0°.

COMO CHEGAR?
Machu Picchu foi declarado uma das sete maravilhas do mundo, bem como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1983; por esses motivos tornou-se um grande destino turístico e várias rotas foram criadas para chegar à Cidade Perdida. Pode ser alcançado a pé ou de comboio.
🔺Uma das maneiras de chegar a Machu Picchu é a Trilha Inca, uma excursão muito exigente com duração total de 4 dias, além de ser uma experiência verdadeiramente memorável. Para este tipo de rota, as reservas devem ser feitas com vários meses de antecedência, pois o governo peruano permite apenas 500 turistas por dia na rota. Ao longo do caminho, a altitude varia entre 2.000 e 4.000 metros.

🔺Se, por outro lado, você decidir chegar a Machu Picchu de trem, poderá chegar à Cidade Perdida durante todo o ano, como os trens que partem das cidades de Ollantaytambo, Poroy e Urubamba e chegam à vila de Aguas Calientes de Machu Picchu estão disponíveis diariamente e durante todo o ano. Mesmo com esse tipo de solução de viagem, no entanto, é necessário se organizar e reservar com bastante antecedência devido ao número permitido por dia para acesso a Machu Picchu limitado a 2500 pessoas. Olhe o Mapa

🔺HISTÓRIA
O desfiladeiro de Picchu está localizado a meio caminho entre a floresta amazônica e os Andes e foi colonizado por populações montanhosas, civilizadas, originárias das áreas do Vale Sagrado e Vilcabamba, na região de Cusco, em busca de terras para cultivar.
Supõe-se que a cidade foi construída pelo imperador inca Pachacútec por volta do ano 1440 e foi habitada até 1532, ano da conquista espanhola. A posição estratégica da cidade era um vantajoso segredo militar resguardado pelas profundas falésias que a cercam; de fato, uma vez abandonada, sua posição permaneceu desconhecida por quatro séculos.
A cidade foi novamente divulgada ao mundo em 24 de julho de 1911 por Hiram Bingham, um historiador que procurava a última capital inca, Vilcabamba, mas não em Machu Picchu; a última capital do império inca estava em Espíritu Pampa, abrigada na selva.
Em 2008 alguns documentos, encontrados nos arquivos peruanos americanos, revelam que foi o alemão Augusto Berns quem descobriu Machu Picchu, já na segunda metade do século XIX para explorar suas riquezas; de fato, os estudiosos de hoje visam identificar os tesouros que foram perdidos ou provavelmente acabaram em coleções particulares.

🔺MISTÉRIOS
A Cidade Perdida do Império Inca está envolta em alguns mistérios, incluindo o de sua extraordinária construção. A surpreendente perfeição das paredes, construídas pela combinação de pedras de forma complementar entrelaçadas umas com as outras sem cimento ou outros materiais usados ​​como cola, deu origem a várias histórias: na verdade, conta-se de uma espécie particular de ave chamada Kak`aqllu, que sabia como amolecer as pedras, mas para impedir que o segredo fosse revelado, por ordem dos deuses, ele arrancou a língua. Também é transmitida a existência de uma planta mágica capaz de derreter a rocha e depois modelá-la na nova forma desejada.

“Cidade Perdida” dos Incas?
Quando o explorador Hiram Bingham III encontrou Machu Picchu em 1911, ele estava realmente procurando por Vilcabamba, a capital escondida onde os incas se refugiaram em 1532 após a chegada dos conquistadores espanhóis. Com o tempo, Machu Picchu tornou-se famosa como a lendária cidade perdida dos Incas, mas Bingham manteve a complementaridade com Machu Picchu ao longo de sua vida. Uma teoria que só foi refutada após sua morte em 1956. Hoje, acredita-se que a verdadeira Vilcabamba tenha sido construída a cerca de 80 quilômetros a oeste de Machu Picchu, na selva.
Pesquisas mais recentes até questionam se Machu Picchu foi realmente esquecido por todos na época. Quando Bingham chegou lá, três famílias de agricultores moravam lá.

🔺Não há vestígios de argamassa entre as pedras dos edifícios mais majestosos do Império Inca. Eles foram cortados com enorme precisão e posicionados com tanto cuidado, um ao lado do outro, que não dava nem para passar um cartão de crédito por eles.
Além dos resultados estéticos extraordinários, a ideia tinha um propósito de engenharia: o Peru é um país sismicamente instável – Lima e Cusco foram arrasados ​​pela ação de terremotos – e Machu Picchu se ergue sobre duas falhas. Quando chega um terremoto, as pedras dos edifícios incas “dançam”: saltam contra os tremores para retornar ao seu lugar. Se não tivessem sido construídos assim, muitos dos edifícios mais famosos de Machu Picchu teriam desmoronado há muito tempo.

ALÉM DA APARÊNCIA, O MISTÉRIO…
Os Incas são famosos por projetos de engenharia civil extraordinariamente avançados. Particularmente para uma cultura que não empregava animais de carga, ferramentas de ferro ou rodas. O local que vemos hoje foi criado do nada entre dois picos, movendo pedras e terra para formar um espaço suficientemente plano. O engenheiro Kenneth Wright estimou que 60% da construção ocorreu no subsolo. São principalmente fundações lançadas profundas e pedras britadas para a drenagem do solo (se você esteve na estação chuvosa, sabe que em Machu Picchu chove muito).

VOCÊ PODE CAMINHAR ATÉ AS RUÍNAS
Uma viagem a Machu Picchu não é barata. Os bilhetes de trem de Cusco podem custar mais de € 90 por passageiro e o bilhete de entrada varia de € 42 a € 56, dependendo da opção que você escolher. Uma vez lá, um passeio de ônibus que o levará até 600 metros – até as ruínas – custa cerca de € 21
Mas se você não se importa de fazer alguma atividade física, pode alcançá-los a pé. É um caminho íngreme que segue aproximadamente a estrada feita por Bingham em 1911 e oferece vistas extraordinárias do Santuário Histórico de Machu Picchu. A subida é bem cansativa e leva cerca de 90 minutos.

⚠️Há um museu lindo (e escondido) onde ninguém vai.
Para os visitantes que dependem de sinalização em parques nacionais, uma das coisas mais estranhas de Machu Picchu é que o local é praticamente desprovido de informações sobre as ruínas (mas tem uma vantagem: são completamente claras). Mas o esplêndido Museo de Sitio Manuel Chávez Ballón (entrada: € 6) responde a muitas das perguntas que você possa ter sobre Machu Picchu. A exposição está em inglês e espanhol. Mas primeiro você tem que encontrá-lo: está localizado em um lugar bastante isolado no final de uma longa estrada de terra, perto da base de Machu Picchu, a cerca de 30 minutos a pé da cidade de Aguas Calientes.

Está nos seus planos conhecer Macchu Pitchu, envie um e-amil para brasileirassemfronteiras@gmail.com

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