Por @janaina_benchimol Chalá tem grife? Conheça a mais famosa de Israel. Feita em uma padaria VIZNITZ localizada em um beco na cidade de Bnei Brak a 70 anos. Toda sexta é uma loucura, todos querem saborear da chalá na mesa de SHABAT. Há encomendas de pessoas de outras cidades.
A padaria fica localizada em Shimshon ha-Gibor St 7, Bnei Brak
Tel: +972 53-312-5110
Hoje a palavra chalá indica a pequena porção de pão que os judeus, na época do Templo, quando se estabeleceram em Israel, davam como oferenda aos seus sacerdotes, os Cohanim. Essas e outras oferendas de alimentos mantinham os sacerdotes que, não tendo terra para cultivar, dedicavam todo o seu tempo aos rituais, estudo e serviço no Templo.
Em comemoração à antiga lei, que prescrevia deixar de lado uma chala, “oferta”, ainda hoje, os judeus separam uma pequena parte da massa do pão que abençoam e queimam. No rito, que lembra Adão, modelado no sexto dia a partir de uma pequena quantidade de barro retirado da mãe terra, as mulheres cumprem.
Hoje estou falando de um pão muito importante para a tradição judaica: o Challà, o típico pão trançado, levemente doce que é consumido durante as refeições festivas, ou as do Shabat (sexta para o jantar e sábado para o almoço).
É o pão que nunca deve faltar na mesa do sábado; deve ser feito de farinha muito branca, porque nos lembra o maná que o senhor enviou aos judeus no deserto; os pães devem ser dois porque foram duas doses de maná que Deus deixou cair (no Shabat). Eles são trançados porque simbolizam uma coroa de casamento. De fato, em todo simbolismo judaico, o sábado é comparado à noiva […].
